Defeito do septo atrial (ASD) é uma anomalia cardíaca congênita, que provoca uma sobrecarga de volume sanguíneo para o átrio direito, ventrículo direito, vasculatura pulmonar, impedindo que o sangue seja empurrado para dentro dos pulmões, levando a má oxigenação das células sanguíneas e consequentemente a diminuição do oxigênio que circula no organismo.
O tamanho e localização do orifício na parede do músculo cardíaco irá determinar a extensão do dano - um pequeno defeito pode não resultar em quaisquer sinais visíveis, enquanto que os defeitos maiores podem causar um desequilíbrio na pressão do sangue dentro do coração.
A maioria dos Pugs que são diagnosticados com a doença, tendem a viver vidas normais. Infelizmente, os que sofrem de uma forma grave, tem prognóstico desfavorável.
Para diagnosticar defeito do septo atrial, o veterinário precisa detectar um sopro cardíaco significativo ao fazer um exame físico. Os sintomas do defeito do septo atrial incluem a má tolerância ao exercício, membranas mucosas ou língua com uma coloração azulada (cianóticas), edema do abdômen, a dificuldade, colapso ou incapacidade de respirar.
Este defeito poderá ser visualizado nos raios-x. A radiografia de tórax mostrará um aumento do coração do lado direito, enquanto um ecocardiograma vai revelar mudanças no fluxo sanguíneo e alterações físicas no coração.
Dependendo do tamanho do defeito e da existência de outras anomalias cardíacas, o tratamento para ASD irá variar. Medicamentos podem ser utilizados para manter o funcionamento normal do coração e para o alívio da congestão das vias respiratórias. A maioria dos veterinários prescrevem uma dieta especial e recomendam a restrição das atividades do Pug.
A Cirurgia tem sido realizada em casos em que o Pug é afetado por vários problemas cardíacos, mas os resultados não tem sido promissores. Assim, a maioria dos profissionais especializados acreditam que o melhor tratamento é a administração de medicamentos.
A condição é hereditária, sendo assim, a triagem de cães que estão predispostos à doença, bem como daqueles cuja ninhada foi diagnosticada com a doença, deve ser feita antes de um novo acasalamento a fim de evitar que Pugs afetados passem o defeito para seus filhotes.
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